07 novembro 2010

Ah, que (do)míngua...

meio assim... puxando só o canto direito da boca, em direção a orelha, como se quisesse contar alguma coisa pra mim mesmo... e olhando levemente para baixo, como quem ouve atento.

e o resultado é essa tristeza.
porque nem a boca quer soprar para dentro, nem a orelha quer sentir o bafo da boca mordida de angústia pelos próprios dentes.




(peço desculpas, mas tomei a liberdade de desvirtuar a idéia do blogue e postar uma não-poesia, mas precisava desse desabafo... por isso também não merece uma imagem acompanhando... e só)

2 comentários:

  1. Esse desabafo surgiu virtualmente na minha presença e por isso me sinto importantemente no direito de comentar...
    *profundo... compreensível... mesmo com minha idéia de dissuadí-lo
    *(achei legal colocar no blog) a idéia dele é essa...
    mateusfono38@hotmail.com disse (21:10):
    *rs
    *é, mas desvirtuei
    *nao gosto de desvirtuar assim
    (*)Lizinha(*) diz:
    *pq não?!
    *pq tantas regras? qual o conceito de virtude?
    *e quem disse que isso não é poesia?

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  2. Assim como a querida Flor de Liz, sinto-me no direito de escrever algumas poucas palavras diante desse desabafo.

    Poesia...
    Aquilo que toca
    Aquilo que sente
    Aquilo que eleva
    Aquilo que prende
    Aquilo que emociona
    Aquilo que encanta
    Pode ser?

    Pode ser aquilo "que triste", pode ser aquilo "que feliz"...

    Pode ter métrica, pode ter assimetria... e pode ser nada disso... vai saber!

    ---

    E você não desvirtuou esse espaço, você não depreciou a virtude... pelo contrário... você deu a nós, leitores, a verdade que se passa em seus sentimentos e fico grato por compartilhar isto!

    Que muitos outros desabafos aconteçam!

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